terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Arrochando o nó

A prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV) depois da temporada de férias assume a cidade e bota pressão na greve dos professores.
- Não discuto uma greve onde boatos são colocados como pontos de pauta, disse ela em entrevista, ao se referir ao boato de que ela iria acabar com as eleições diretas para diretores de escolas. A prefeita alega que não existem motivos para a paralisação na rede municipal de ensino. Tá vendo!

Sobre como não fazer política e jornalismo

Negócios da China

Por Franklin Jorge*

A prefeita Micarla de Sousa condicionou seu apoio ao senador Garibaldi Alves em troca da opinião do jornal Tribuna do Norte, que passaria a elogiar sua calamitosa administração. Uma barganha justa, depreende-se da proposta da inepta alcaidessa natalense. Escrevendo sobre o assunto, cometi um equívoco: troquei o nome do senador pelo do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, por quem Micarla cultiva, como se sabe, um especial afeto… Aos leitores, peço desculpas pelo engano.

A onda, agora, é essa.

No âmbito do governo do estado, a Fundação de Apoio à Pesquisa (Fapern), criou a “bolsa-jabá”, através da qual pretende domesticar as redações, oferecendo em troca um subsídio a jornalistas, ou seja, alugando-os - segundo alguns - a preço vil… O diretor do Novo Jornal, Cassiano Arruda, rechaçou a proposta indecorosa sem pensar duas vezes. E fez o registro em sua coluna.

Isaura queria dar bolsas para jornalistas escreverem sobre tecnologia nos jornais locais. Cassiano apelidou a proposta de “bolsa-jabá” e dispensou a oferta que lembra aquele mau costume que surgiu no rádio, quando os locutores recebiam das gravadores dinheiro para tocar seus artistas contratados em detrimento de outros que não podiam pagar… Pois a esperta presidente da Fapern teve essa brilhante ideia: restaurar, sob a chancela da instituição que preside, uma antiga prática corrupta que vicejou nos primeiros anos do rádio no Brasil.

A propósito, o NJ publica hoje reportagem sobre a venda de bilhetes a turistas e demais pessoas que visitam o Forte dos Reis Magos, nosso principal monumento histórico. Mais uma escândalo para reiterar a degradação desse governo que se despede em clima de liquidação moral e ética. Vale a pena a leitura.

Ainda sobre a Fapern, é notável o seu desapreço ao trabalho intelectual. Em sua luxuosa revista, editada pela jornalista Marize de Castro, os colaboradores não ganham nada, ou seja, trabalham de graça para uma instituição do governo do estado que tem como foco, justamente, o apoio à pesquisa e a valorização do trabalho intelectual.

Caberia aqui uma pergunta à presidente da instituição, professora aposentada Isaura Amélia Rosado Maia: e a editora da revista, também não ganha nada?

Sem comentários.


* Editor de Cultura do Novo Jornal e do site www.franklinjorge.com

Entrevista com Ciro Gomes


Originalmente publicada na revista Carta Capital, edição 582, de 10 de fevereiro de 2010

Por Leandro Fortes

Fazia tempo que Ciro Gomes não era tão assediado pela mídia. Mas desde a divulgação das duas mais recentes pesquisas eleitorais à Presidência da República, do Vox Populi e do Instituto Sensus, o deputado do PSB e ainda presidenciável vive cercado de jornalistas. O que todos querem saber é se Ciro será ou não candidato ao Palácio do Planalto, ele que se tornou uma espécie de fiel da balança na disputa entre a ministra Dilma Rousseff e o governador paulista José Serra.

A quem o procurou no Congresso na primeira semana de fevereiro, Ciro repetiu a intenção de disputar a Presidência e não poupou ninguém no espectro político brasileiro. Chamou o ex-ministro José Dirceu de “golpista”; classificou a coalizão PT-PMDB de “roçado de escândalos já semeados”; e ironizou a popularidade do presidente ao declarar que o “santo Lula”, a quem apoia e admira publicamente, estava errado ao polarizar, plebiscitariamente, a disputa entre Dilma e Serra.

Além de se mostrar pouco disposto a ceder ao pedido de Lula para abandonar a disputa, o deputado tem feito críticas sistemáticas à política econômica. Preocupa-se com a degradação das contas externas e acusa o governo de irresponsabilidade fiscal e de manejar as dívidas de forma imprópria. E desdenha dos resultados da pesquisa CNT/Sensus: “Não vou deixar que o Clésio Andrade (presidente da Confederação Nacional dos Transportes – CNT), de Minas Gerais, decida quem será o próximo presidente”.

No mais, acha graça da fama de encrenqueiro e intempestivo que o acompanha desde que, muito jovem, entrou na política, três décadas atrás. “É resultado da minha franqueza.” Acha que chegou a hora de o Brasil se livrar da eterna disputa entre o PT e o PSDB e defende um novo modelo de relações políticas, dentro e fora do governo. A seguir, os principais trechos de uma inédita entrevista concedida por Ciro Gomes a CartaCapital em dezembro. Seu conteúdo continua válido.


CartaCapital: Qual vai ser o desafio das eleições de 2010?
Ciro Gomes: A grande tarefa de 2010, na minha opinião, será a de não permitir que seja apenas uma disputa convencional de Chico contra Manuel e contra Tereza. Será necessário, vença quem vencer, institucionalizar os avanços do governo Lula. Porque tudo melhorou, olhando para trás.

CC: E como é que se resolverá o nó da governabilidade? Todo presidente da República não é obrigado, no fim das contas, a governar com o apoio de oligarcas, patrimonialistas etc.?
CG: Não necessariamente. Isso é uma imposição artificial imposta pela radicalização paroquial do PT e do PSDB de São Paulo. Não tem nada a ver com o Brasil. A questão é a seguinte: não tem nada errado em fazer alianças, desde que você possa publicar, transparentemente, o cimento dessa aliança, as causas para as quais essa aliança se desenhou.

CC: Mas essas alianças não se formam, justamente, em torno de interesses muitas vezes espúrios?
CG: Existe uma fórmula, também. Você pode encerrar essa fase do despotismo esclarecido, que muitas vezes é bem-intencionado. Quantos são os temas que demandam uma coalizão desse tamanho que hoje temos aqui? Não são mais do que quatro: a reforma política, a reforma do Estado, a reforma da previdência e a reforma tributária.

CC: O presidente Lula, na sua opinião, é um déspota esclarecido?
CG: Não, Lula é um presidente com as suas circunstâncias. Um presidente extraordinário. Inclusive, neste caso, é o oposto do déspota esclarecido. Hoje, ele talvez peque mais por excesso de complacência do que por despotismo esclarecido.

CC: Fernando Henrique Cardoso foi um déspota esclarecido?
CG: Fernando Henrique começou como um déspota esclarecido, mas depois se avacalhou e ficou absolutamente complacente. Virou o que houve de pior na vida pública brasileira.

CC: Será possível fugir da polarização PT-PSDB nas eleições do ano que vem?
CG: Qualquer pessoa ou um partido que não esteja comprometido com essa quadra de radicalização paroquial, em São Paulo, pode, perfeitamente, ao redor dos três ou quatro temas centrais do País, fazer um grande entendimento metodológico, não de mérito. Eu, por exemplo, do PSB, posso convocar o PSDB, pelas interlocuções que tenho no partido.

CC: A ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, teria condições de fazer isso, caso
eleita presidente?

CG: Depende do caminho que ela escolher.

CC: E o governador José Serra, do PSDB?
CG: Com Serra, seria impossível, porque ele é o epicentro dessa briga.

CC: Essa sua opinião não resulta de sua briga pessoal com ele?
CG: Eu sei que querem sempre reduzir a minha relação com Serra a uma animosidade particular. Isso é, inclusive, coisa da máquina de propaganda dele. O atual governador de São Paulo é um elemento central do projeto Fernando Henrique Cardoso. E menciono Fernando Henrique aqui não por particularismo, mas porque, violentando o nosso compromisso social-democrata – e digo “nosso”, porque eu era da mesma turma –, trouxe para o Brasil, acanhadamente, com grande contradição, essa mistura de neoliberalismo com patrimonialismo.

CC: Quais podem ser as consequências no caso de essa briga paroquial entre PT e PSDB perdurar para além de 2010?
CG: Se isso não mudar, em 2011 vamos ter uma crise política muito pior do que a do mensalão, não importa quem seja eleito. A eleição de 2010 é a oportunidade de a gente mudar esse quadro. Temos de fazer da eleição uma aula de pedagogia, de modo a orientar o eleitor a votar, também, em um deputado e um senador decentes, comprometido com as boas causas. Senão o eleitor vai eleger o presidente, mas vai obrigá-lo a negociar com bandido. E depois não pode vir se queixar.

CC: É possível incluir convencer a mídia desse seu projeto de mudança?
CG: Essa mídia que nós temos é um problema, porque, na verdade, ela é um partido político. É sectária, extremamente conservadora e ligada, de forma clandestina, ao interesse plutocrata nacional e internacional. Mas ela também nos ajudou a restaurar a franquia democrática. Então, é preciso paciência. Tem de aguentar, como eu aguentei, a vida inteira. Eu passei de garoto prodígio da política brasileira a novo Collor, sendo a mesma pessoa.

CC: O senhor é sempre cobrado por conta de seu temperamento impulsivo.
CG: Olha, não vou deixar que a oposição use mais os meus erros, e cometi muitos. Porque não sou da plutocracia (elite econômica no poder), não tenho poder econômico, não tenho uma grande máquina do meu lado, e só tenho uma ferramenta de luta, a minha palavra. E, aí, vivo falando.

CC: E o senhor gosta de falar muito?
CG: Tem de ser, senão eu não existo. Mas não é fácil. Recentemente, a Marília Gabriela (entrevistadora do GNT, canal a cabo da Rede Globo), que é uma figura extraordinária, me convidou para dar uma entrevista, marquei para ir, mas a direção da emissora mandou avisar que a entrevista foi cancelada, logo depois. Fui avisado pela produção. Eu já estou acostumado com isso.

CC: Isso acontece com frequência?
CG: Muito, muito. E agora vai acontecer cada vez mais. Eu gravaria, no dia 4 de dezembro (de 2009), uma entrevista na RedeTV!, no programa do Kennedy Alencar (jornalista da Folha de S.Paulo), onde eu já havia estado, mas também foi cancelada. Ou seja, o cerco começou.

CC: Qual o problema da aliança do PT com o PMDB?
CG: Um exemplo que aconteceu recentemente é bem ilustrativo, inclusive para mostrar que a imprensa brasileira, simplesmente, não existe, salvo raras exceções. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que virou uma espécie de chefe da Câmara dos Deputados, enxertou numa medida provisória, do Programa Minha Casa Minha Vida, de crédito voltado para moradia popular, uma anistia de crédito-prêmio de exportação que pode chegar a 80 bilhões de reais. O relator do projeto, que era do PT, aceitou. Fui à tribuna falar contra, aí Ciro é o boquirroto, o intempestivo. No fim, o presidente Lula vetou o projeto. Mas isso é o Lula. O próximo presidente, se não mudar essa lógica perversa, não vai conseguir governar.

CC: O senhor acha que Lula terá capital político para voltar à Presidência?
CG: Fácil, fácil.

CC: E o Fernando Henrique Cardoso?
CG: O Fernando Henrique virou uma âncora para matar qualquer um. Quem se ligar a ele perde a eleição. Eles (do PSDB) perderam a redoma em que viveram a vida inteira, por isso, estão pirados. Eles produziram um mundo artificial de mídia, e não sabem o que está acontecendo lá fora. Então, acreditam, realmente, que são muitos bons e que o Lula não presta, porque dentro da redoma é assim que se fala. É uma coisa impressionante.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Limpando o caixa 2

Essa eu li no site www.fatorrh.com.br do publicitário Ricardo Rosado.

(Agora danou-se

"Em tudo o que fui julgado, já fui absolvido.

Mensalão para mim não é corrupção, é financiamento de campanha com caixa 2".

A frase acima é do ex-ministro José Dirceu.

O dinheiro vindo do caixa 2 das empresas é resultado de sonegação de impostos ou extraído do percentual cobrado acima do preço normal, principalmente em obras públicas.

É repassado para cobrir despesas na política, também por debaixo do pano.

Se isso não é corrupção, danou-se!)

Cinema de novo em Mossoró

O movimento Cinemajá em Mossoró que luta pela instalação de salas de cinemas na cidade, começa a surtir efeito. Informações da capital do oeste dão conta de que o Mossoró West Shopping está negociando com um grupo empresarial de Goiás o funcionamento do cinema. A previsão é de que até junho o novo cinema comece a operar. Já não era sem tempo.

A última sala de cinema do Cine Pax fechou as portas há uns cinco anos. Houve época que Mossoró teve mais de cinco cinemas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Poema de Affonso Romano de Sant´anna

A PRIMEIRA VEZ QUE ENTENDI


A primeira vez que entendi do mundo
alguma coisa
foi quando na infância
cortei o rabo de uma lagartixa
e ele continuou se mexendo.

De lá pra cá
fui percebendo que as coisas permanecem
vivas e tortas
que o amor não acaba assim
que é difícil extirpar o mal pela raiz.

A segunda vez que entendi do mundo
alguma coisa
foi quando na adolescência me arrancaram
do lado esquerdo três certezas
e eu tive que seguir em frente.

De lá pra cá
aprendi a achar no escuro o rumo
e sou capaz de decifrar mensagens
seja nas nuvens
ou no grafite de qualquer muro.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Bondade tributária

Disse o jornalista Roberto Guedes, em sua coluna de ontem no Jornal de Fato, que a Secretaria Municipal de Tributação anistiou os débitos existentes da prefeita Micarla de Sousa (PV), enquanto contribuinte. Bom pra ela, né!


Leia a nota do Bob:
"Perdão
Está causando a maior estranheza em Natal o silêncio que todos os jornais do Rio Grande do Norte vêm concedendo ao perdão tributário que a Prefeitura de Natal outorgou à contribuinte Micarla de Souza, prefeita da capital."

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Programa Nacional de Direitos Humanos

NOTA PÚBLICA

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), entidade representativa de aproximadamente 14 mil juízes, em todos os seguimentos do Poder Judiciário, vem a público manifestar preocupação e apreensão ao Programa Nacional de Direitos Humanos, editado pelo Governo Federal, exigindo a realização prévia de audiências públicas a serem promovidas no âmbito do Poder Executivo, como pré-requisito para a concessão de liminares concedidas pelo Poder Judiciário em caso de reintegração de posse.

A proposta afronta a segurança jurídica daqueles que buscam no Poder Judiciário a pronta intervenção em casos de violação ao seu direito de propriedade, além de representar manifesta e indesejável usurpação de função, subvertendo atribuições específicas dos Poderes Constituídos do Estado.Não é aceitável que o juiz, após formar seu livre convencimento para conceder uma medida liminar, observando o devido processo legal, tenha condicionada sua decisão, muitas vezes necessária e urgente, à realização de uma audiência pública com viez não raras vezes político, postergando ainda mais a prestação jurisdicional pretendida.

Resta, pois, evidente que a proposta, se aprovada, afronta prerrogativas próprias dos magistrados e do Poder Judiciário de dizer o direito a quem dele reclama, com inegáveis consequências às garantias constitucionais do cidadão e da sociedade brasileira.

Portanto, a Associação dos Magistrados Brasileiros, como órgão de representação de todos os seguimentos do Poder Judiciário Nacional, sente-se no dever de alertar a sociedade, as autoridades constituídas e aos demais Poderes da República para a gravidade que a proposta, se transformada em lei, poderá ensejar.


Brasília, 27 de janeiro de 2010

Mozart Valadares Pires
Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros [AMB]

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Baile das Máscaras no Palácio Potengi


No embalo das prévias carnavalescas, nesta quarta-feira vai acontecer o Baile à Fantasia da SAMBA (Sociedade dos Amigos do Beco da lama e Adjacências). Será no Palácio da Potengi a partir das 22 horas.

A animação fica por contra e Pedrinho Mendes e banda. A entrada é um livro qualquer para doação a Biblioteca do Passo da Pátria, bairro ribeirinho do Potengi. Grande lance!

As Kengas fazem hoje a lavagem das perucas

Hoje tem a Lavagem das Perucas das Kengas, com a banda de frevo do maestro Nehemias. O babado começa às 19h, em frente ao Bardallos, barzinho pop que fica na Rua Gonçalves Ledo, no centro da cidade.

Comemorando 27 anos o bloco das Kengas, o mais irreverente da cidade, desfila no domingo de Carnaval.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Poema de Chacal

O OUTRO

só quero
o que não
o que nunca
o inviável
o impossível

não quero
o que já
o que foi
o vencido
o plausível

só quero
o que ainda
o que atiça
o impraticável
o incrível

não quero
o que sim
o que sempre
o sabido
o cabível

eu quero
o outro

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O Morro do Careca resiste!

A prefeita Micarla de Sousa, do Partido Verde (PV), usou o bom senso, recuando na liberação da construção dos espigões que encobririam a paisagem do Morro do Careca, em Ponta Negra.

Talvez tenha pensado que seria simples liberar a retomada das obras, satisfazendo os interesses do capital, e jogar mais uma vez, a origem do problema para a administração anterior. A Semurb tentou, mas não colou.

O povo reagiu contra, mostrando que o direito à paisagem urbana do Morro do Careca é patrimônio da cidade do Natal, e não pode ser usurpado pelo poder econômico, simplesmente. Ainda mais com as tintas do PV, o partido da ecologia. Vejam que contraditório.

Se houve insegurança jurídica, as empreiteiras que busquem o direito de indenização na Justiça. A cidade não pode abrir mãos de suas paisagens símbolos. Basta o crime cometido décadas atrás contra o Farol de Mãe Luiza, que sucumbiu com os espigões da praia de Areia Preta. Agiu correto, a prefeita!

De banda e carnaval

Só lembrando, moçada.

A Banda Independente da Ribeira sai hoje. A concentração começa às 18h no bar de Nazaré, na Cidade Alta. A saida está prevista para uma hora depois. A banda faz o percurso pelas ruas do Centro e desce pela Junqueira Aires em busca da Ribeira até o Largo da Rua Chile, onde a festa se estende madrugada adentro.

Há 12 anos nas ruas sob o comando do arquiteto Haroldo Maranhão, a Banda Independente da Ribeira faz uma das melhores prévias carnavalescas de Natal. Sempre uma festa e paz e confraternização. Os músicos estão afinados e prometem botar a banda pra ferver. Bom demais!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Banda da Ribeira ensaia hoje e desfila amanhã

Hoje tem o ensaio final da Banda Independente de Ribeira. Começa pelas 19h no Largo da Rua Chile. Todos por lá.

E amanhã, a banda vai pra rua. O desfile começa na cidade alta, por entre becos e ladeiras até o ponto final, na Rua Chile, da velha Ribeira, onde a festa continua pela noite adentro.

A Banda Independente da Ribeira tem sido uma das coisas mais interessantes da cidade. Arrasta gente bonita e clima da paz. Além dessa prévia, a banda deveria sair ao menos um dia no carnaval.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cinemajá em Mossoró!

Em Mossoró cresce feito rama o movimento Cinemaja, que luta pela instalação de salas de cinema na cidade. É o que há! O grupo agrega jornalistas e outros profissionais liberais, artistas, intelectuais, estudantes e admiradores do cinema que se ressentem com a falta de um cinema na cidade. A moçada está se articulando, fazendo reuniões e a divulgação circula forte na internet.

A Campanha Cinemaja Mossoró vai ser lançada oficialmente no dia 6 de março, durante o espetáculo do humorista Oscar Filho, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

Mossoró que chegou a ter mais de dez cinemas hoje não tem nenhum. O derradeiro foi o Cine Pax, que fechou as portas há coisa de quatro anos para dar lugar a uma loja de utilidades.

Tô nessa!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Hoje é Dia de Iemanjá

Odoiê!
É dia de festa no mar.

Tem Festa na Bahia
Como já é tradição, baianos e turistas acordam cedo no segundo dia do mês de fevereiro para homenagear a rainha do mar, Iemanjá. Às 4h30 desta terça-feira (2), houve a alvorada e, desde às 5h, os devotos deixam seus presentes nos 300 balaios existentes no barracão dos pescadores em Salvador; há quem prefira entregar suas oferendas diretamente no mar. A previsão é que cerca de 400 mil pessoas participem da festa. No bairro Rio Vermelho, as rodas de capoeira tomam conta das ruas, e trios elétricos já estão posicionados para fazerem uma grande festa. As embarcações também se preparam para o cortejo. Leia mais no www.blogdafeira.com.br

Como se faz a política potiguar

E o deputado estadual Robinson Faria (PMN) não quis o ser vice de Iberê (PSB), para ser vice de Rosabalba Ciarlini (DEM) na corrida ao governo do estado. Isso depois de anos e anos gozando prestígio numa aliança com a governadora Wilma (PSB), ocupando cargos e cargos dentro do governo, com mais outras benesses. Mesmo assim, rompeu.

Agora não vota mais em Wilma para o senado, nem quer ser mais um cara da situação. O passado não vale nada e o povo tem que engulir o angu. O que vale são os acordos de gabinetes e as convenções pessoais.

Robinson queria ser candidato a governador, mas se conformou com a vaga de vice na chapa da senadora Rosalba. Queria mesmo era voltar para os braços do agripinismo de onde nunca saiu. Agora, depois desse cenário todo ainda querer posar de vitima é demais para o vigia do bairro.

Música potiguar no carnaval

Grande sacada da Prefeitura de Natal em contratar os músicos daqui para tocar no carnaval. De boa comprou a idéia do projeto Escute que é daqui! Criado pro Nelson Rebouças. Serão 20 shows pela cidade e 10 músicos se revezando nos palcos. Bom demais!

Aliás, essa história de trazer gente de fora tá por fora. Uma e lá vez em quando até que vá. Mas aqui tem boa gente, e é assim, valorizando, que a música potiguar se fortalece. Quem faz o carnaval da Bahia são os baianos, em Recife os pernambucanos e por ai vai. Então vamos acabar com esse negócio de que só é bom se for de fora. Viva a música potiguar!

Escute que é Daqui!

A música potiguar nos pólos carnavalescos de Natal.
Geraldo Carvalho, Orquestra Boca Seca, Esso Alencar, Carlos Zens, Júlio Lima, Pedrinho Mendes, Romildo Soares, Paulo Ricardo, Mazinho Viana e Carlinhos Bem.
Isso é bom!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Notas carnavalescas

1. Exagero do Novo Jornal, edição do último sábado, ao proclamar 5 mil pessoas no Bloco Antigos Carnaval. Menos, né!
Vi o bloco descer à Ribeira com algo em torno de 500 pessoas. Esse ano estava até mais animado. Mas dispersão atrás da rodoviária velha foi um fiasco. Um estanque repentino, quebrando o charme e alegria dos foliões. Precisa melhorar.

2. Também seria bom a SAMBA melhorar o horário dos ensaios das escolas de samba na cidade alta. Bem que poderia ser no quebrar do meio-dia, naquele horário em que os comerciários deixam o trabalho e os consumidores retornam pra casa. Teríamos um público diverso. Ás quatro da tarde só restam os pingunços de sempre.

3. Lembrando que na sexta-feira tem a Banda Independente da Ribeira com sua tribo animada saindo do centro da cidade em busca do bairro canguleiro. Essa promete!

Está em vigor o Bolsa-Marginal

O texto abaixo é de autoria de Ronald Guimarães, e foi pescado no site www.papofurado.org

Programa Bolsa-Marginal

Você sabia que todo presidiário com filhos tem uma bolsa para sustentar a família, dado pelo INSS, pois o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos pois está preso?

Chama-se "Auxílio-reclusão" e, pasmem... quem for preso a partir de 01/01/2010, receberá R$ 798,30 (setecentos e noventa e oito reais e trinta centavos) mas, quanto está o salário mínimo mesmo, para aqueles que trabalham honestamente????

O valor do auxílio-reclusão corresponde ao equivalente a 100% do salário-de-benefício.
PERÍODO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL
De 1º/6/2003 a 31/4/2004 R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003
De 1º/5/2004 a 30/4/2005 R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004
De 1º/5/2005 a 31/3/2006 R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005
De 1º/4/2006 a 31/3/2007 R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006
De 1º/4/2007 a 29/2/2008 R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007
De 1º/3/2008 a 31/1/2009 R$ 710,08 - Portaria nº 77, de 11/3/2008
A partir de 1º/2/2009 R$ 752,12 - Portaria nº 48, de 12/2/2009
A partir de 1º/1/2010 R$ 798,30 - Portaria nº 350, de 30/12/2009

O salário-de-benefício corresponde à média dos 80% maiores salários-de-contribuição do período contributivo, a contar de julho de 1994.
Para o segurado especial (trabalhador rural), o valor do auxílio-reclusão será de um salário-mínimo, se o mesmo não contribuiu facultativamente.

É real!!!! Se você quiser tire a dúvida neste site:
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

Perguntas que não querem calar:
1: Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho que está preso recebem uma bolsa para seu sustento?

2: Já viu algum defensor dos Direitos Humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?

3:Quem foi mesmo o candidato que mereceu o seu voto? Não lembra...? Lamentável.

É por isso que a criminalidade não diminui, mate, assalte, roube seja injusto com a sociedade. Pelo visto é muito mais vantajoso pois, você terá dinheiro preso ou não...
Garanta já a sua Bolsa-Bandido!
E depois o Lula vem dizer que o INSS não tem dinheiro para pagar o reajuste justo aos aposentados.
Sabe quem está financiando esta regalia do Bolsa-Bandido? Nós, com os impostos e contribuições!


*Nota do Blog: É osso!

FM Tropical assume a gororoba pasteurizada

Único reduto da música pop no rádio potiguar, a FM Tropical rendeu-se ao mercantilismo e agora faz parte da Rede Mix, com transmissão em cadeia a partir de São Paulo para 18 emissoras afiliadas no país.

A FM Tropical perde a identidade própria e assume a linha pasteurizada. Pobre de nós, radio ouvintes.

Robinson volta pra casa

Os jornais da cidade no final de semana estamparam o rompimento político do deputado estadual Robinson Faria (PMN) com a governadora Wilma de Faria (PSB) e seu grupo político. Robinson depois de quase sete anos se bandeia para a oposição, vai ser vice da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), na chapa para o governo.

Esse rompimento estava escrito nas estrelas, quem lê as cartas celestes sabe que o deputado Robinson é um aliado histórico do senador José Agripino (DEM), e na hora da onça beber água voltaria para casa. A aliança com Wilma sempre foi temporária.