Por Demétrio Diniz
Os transtornos de Geraldo, que o médico diagnosticou como angústia, talvez viessem de muito longe. Do tempo em que se enchia de medo diante da palmatória do professor Silvino, lembrado pelo seu carrancismo e pelas duas filhas, que faziam as vezes de manicure para que os namorados gastassem as tardes com as mãos em suas coxas.
Um dia o professor ameaçou o mais afoito e gabola deles na frente de uns velhos que jogavam gamão na farmácia: daria um murro no alto da sinagoga em quem ousasse introduzir o membro nas coxas de Naldeci. Para segurar o riso dos parceiros um dos anciãos trapaceou com os bozós e jogou na mesa a surpresa de duas senas. Sabiam que o estrago já tinha sido feito.
Mais aqui: www.substantivoplural.com.br/a-cura/#more-31560
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Nota 4
Adília Lopes
Se tu amas por causa da beleza, então não me ames!
Ama o Sol que tem cabelos doirados!
Se tu amas por causa da juventude, então não me ames!
Ama a Primavera que fica nova todos os anos!
Se tu amas por causa dos tesouros, então não me ames!
Ama a Mulher do Mar: ela tem muitas pérolas claras!
Se tu amas por causa da inteligência, então não me
ames!
Ama Isaac Newton: ele escreveu os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural!
Mas se tu amas por causa do amor, então sim, ama-me!
Ama-me sempre: amo-te para sempre!
* Poeta portuguesa.
Se tu amas por causa da beleza, então não me ames!
Ama o Sol que tem cabelos doirados!
Se tu amas por causa da juventude, então não me ames!
Ama a Primavera que fica nova todos os anos!
Se tu amas por causa dos tesouros, então não me ames!
Ama a Mulher do Mar: ela tem muitas pérolas claras!
Se tu amas por causa da inteligência, então não me
ames!
Ama Isaac Newton: ele escreveu os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural!
Mas se tu amas por causa do amor, então sim, ama-me!
Ama-me sempre: amo-te para sempre!
* Poeta portuguesa.
ABC de caranqueijo
O ABC FC dá um passo à frente, depois anda para trás.
Faz um gol, recua e leva outro. Assim tem sido os jogos no Brasileiro B. Desse jeito não vai muito longe.
E por falar em futebol, todos os times daqui e de alhures deveriam se espelhar no futebol jogado pelo Barcelona. A equipe espanhola é a que mais joga na atualidade. Faz gosto ver a bola rolar.
Faz um gol, recua e leva outro. Assim tem sido os jogos no Brasileiro B. Desse jeito não vai muito longe.
E por falar em futebol, todos os times daqui e de alhures deveriam se espelhar no futebol jogado pelo Barcelona. A equipe espanhola é a que mais joga na atualidade. Faz gosto ver a bola rolar.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Dilma, a homofobia e o proselitismo
“O governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. No entanto, não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais e não podemos interferir na vida privada das pessoas” – Dilma Rousseff ao se posicionar sobre a polêmica dos filmetes preparados por ONGs - contratadas pelo MEC - de conteúdo polêmico sobre discriminação sexual.
Para a presidente Dilma, o governo tem de fazer políticas educacionais que tratem da necessidade de se respeitar as diferenças. Dilma age de forma correta, independente das pressões religiosas e das vanguardas sexuais. Ademais, abaixo a homofobia, mas sem proselitismos.
Para a presidente Dilma, o governo tem de fazer políticas educacionais que tratem da necessidade de se respeitar as diferenças. Dilma age de forma correta, independente das pressões religiosas e das vanguardas sexuais. Ademais, abaixo a homofobia, mas sem proselitismos.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Like a Rolling Stone
Também adoro Desire, amigo Carito. Talvez, por ter sido o disco de Dylan mais contemporâneo de minha geração adolescente. 70s. Aquele som marcou geral naquela tribo do Petrotirol. Yes, here's the story of the Hurricane, e de outros clássicos. Pedaços da nossa história na calçada do tempo. Salve Mr. Bob Dylan por tudo que fez por nós!
Quero mais outros 70.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Soul, Swing e Boca Seca
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Acerte ou Erre
(Pares de premissas em busca de conclusões)
Lewis Carroll
Nenhum careca necessita pente;
Nenhum lagarto tem cabelo.
Alfinetes não são ambiciosos;
Agulhas não são alfinetes.
Algumas ostras estão caladas;
Pessoas caladas não são divertidas.
Rãs não escrevem livros;
Algumas pessoas usam tinta para escrever livros.
Certas montanhas são intransponíveis;
Todos os estilos podem ser transponíveis.
Nenhuma lagosta é insensata;
Nenhuma pessoa sensata espera impossibilidades.
Nenhum fóssil pode ser em amor cruzado;
Uma ostra pode ser em amor cruzada.
Um homem prudente evita hienas;
Nenhum banqueiro é imprudente.
Nenhum sovina é altruísta;
Só os sovinas guardam cascas de ovo.
Nenhum militar escreve poesia;
Nenhum general é civil.
Todas as corujas são satisfatórias;
Certas desculpas são insatisfatórias.
*tradução de José Lino Grünewald.
Lewis Carroll
Nenhum careca necessita pente;
Nenhum lagarto tem cabelo.
Alfinetes não são ambiciosos;
Agulhas não são alfinetes.
Algumas ostras estão caladas;
Pessoas caladas não são divertidas.
Rãs não escrevem livros;
Algumas pessoas usam tinta para escrever livros.
Certas montanhas são intransponíveis;
Todos os estilos podem ser transponíveis.
Nenhuma lagosta é insensata;
Nenhuma pessoa sensata espera impossibilidades.
Nenhum fóssil pode ser em amor cruzado;
Uma ostra pode ser em amor cruzada.
Um homem prudente evita hienas;
Nenhum banqueiro é imprudente.
Nenhum sovina é altruísta;
Só os sovinas guardam cascas de ovo.
Nenhum militar escreve poesia;
Nenhum general é civil.
Todas as corujas são satisfatórias;
Certas desculpas são insatisfatórias.
*tradução de José Lino Grünewald.
Quero a noite
"...Eu quero a noite,
a noite calma dos passos soturnos,
a noite boêmia dos subúrbios distantes,
a noite lírica dos que não têm amantes,
a noite miserável dos cães vagabundos."
*Ruy Barata, poeta paraense (1920-1990).
a noite calma dos passos soturnos,
a noite boêmia dos subúrbios distantes,
a noite lírica dos que não têm amantes,
a noite miserável dos cães vagabundos."
*Ruy Barata, poeta paraense (1920-1990).
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Aboio para Françoá
O sertão resiste. O enfrentamento é coisa de honra. Onde se lava a moral. Sertão que repele as contra-venturas dos covardes. As traições do nunca mais. Sertão que vive nas veias dos homens de vergonha e tradição.
O sol do semi-árido é a luz ao redor do alpendre. Facho que leva a boiada quando chega à matina. O sertão é pedra espinho. Tangida de todo dia. Juremas e oiticicas. Passarinho na bebida. Riacho das invernadas. Desenhado das serras. A lamparina alumia quando a noite chega. E a lua que abranda as veredas.
O sol do semi-árido é a luz ao redor do alpendre. Facho que leva a boiada quando chega à matina. O sertão é pedra espinho. Tangida de todo dia. Juremas e oiticicas. Passarinho na bebida. Riacho das invernadas. Desenhado das serras. A lamparina alumia quando a noite chega. E a lua que abranda as veredas.
Assassinaram a gramática
Por www.ig.com.br
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
O assassinato da gramática
Do www.ig.com.br
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
PS: Pobre Brasil.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
God save Bob Marley
terça-feira, 10 de maio de 2011
Quinta categoria
A qualidade musical das rádios vai de mal a pior. Foi mesmo de péssimo gosto a seleção de paródias tocadas pela rádio Globo/Cabugi Natal após a vitória e o título do ABC sobre o Santa Cruz no domingo passado. O hino oficial que é bom, quase não tocou. Nunca ouvi nada igual na crônica esportiva do estado e do país. Quanta pobreza.
Tinha paródia de tudo: música internacional, mpb, rockpb, gospel. De tudo que é ruim São essas e outras que contribuem para o aculturamento social. A dose foi cavalar. Nunca tinha ouvido tanta porcaria junta.
O hino é a força e a tradição do clube. É o que a galera canta, é o que a galera gosta. A Cabugi/Globo fez cocô fora do vaso. Foi mal demais. Só espero que numa próxima vez haja o bom senso. A essa altura do campeonato não precisamos mais inventar a roda. Que coisa!
Tinha paródia de tudo: música internacional, mpb, rockpb, gospel. De tudo que é ruim São essas e outras que contribuem para o aculturamento social. A dose foi cavalar. Nunca tinha ouvido tanta porcaria junta.
O hino é a força e a tradição do clube. É o que a galera canta, é o que a galera gosta. A Cabugi/Globo fez cocô fora do vaso. Foi mal demais. Só espero que numa próxima vez haja o bom senso. A essa altura do campeonato não precisamos mais inventar a roda. Que coisa!
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Malandragem pública
Mesmo com as chuvas abaixo dos índices históricos, até mesmo em relaçao ao ano passado, a prefeita Micarla de Sousa resolveu decretar estado de emergência em Natal. A medida não tem outra finalidade senão abocanhar recursos do governo federal sem os trâmites burocráticos que a normalidade exige. Sequer um plano de ações foi elaborado. Pura malandragem.
Há dois anos a Prefeitura de Natal não tapa um buraco nas ruas. A cidade mais parece uma tábua de pirulitos- daquelas antigas e em desuso. É buraco por todo lado. A dengue anda solta na cidade, enquanto uma empresa pernambucana embolsa 8 milhões de reais para combater a epidemia durante 90 dias. Segundo o Ministério Público Federal, essa foi mais “uma emergência fabricada”. Mas a prefeita na maior cara lisa terceirizou o mal feito. Por certo assinou o contrato de olhos fechados. Ou deve ser porque a bola corre solta por fora, enquanto as obras copa do mundo não chegam.
Eita Natal velha sem corrutelo....
Há dois anos a Prefeitura de Natal não tapa um buraco nas ruas. A cidade mais parece uma tábua de pirulitos- daquelas antigas e em desuso. É buraco por todo lado. A dengue anda solta na cidade, enquanto uma empresa pernambucana embolsa 8 milhões de reais para combater a epidemia durante 90 dias. Segundo o Ministério Público Federal, essa foi mais “uma emergência fabricada”. Mas a prefeita na maior cara lisa terceirizou o mal feito. Por certo assinou o contrato de olhos fechados. Ou deve ser porque a bola corre solta por fora, enquanto as obras copa do mundo não chegam.
Eita Natal velha sem corrutelo....
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Solidariedade
Murilo Mendes*
Sou ligado pela herança do espírito e do sangue
Ao mártir, ao assasino, ao anarquista,
Sou ligado
Aos casais na terra e no ar,
Ao vendeiro da esquina,
Ao padre, ao mendigo,
à mulher da vida,
Ao mecânico, ao poeta, ao soldado,
Ao santo e ao demônio,
Construídos à minha imagem e semelhança.
*In Poesia Completa e Prosa
Sou ligado pela herança do espírito e do sangue
Ao mártir, ao assasino, ao anarquista,
Sou ligado
Aos casais na terra e no ar,
Ao vendeiro da esquina,
Ao padre, ao mendigo,
à mulher da vida,
Ao mecânico, ao poeta, ao soldado,
Ao santo e ao demônio,
Construídos à minha imagem e semelhança.
*In Poesia Completa e Prosa
O som de Armandinho Macedo
Vem coisa boa por ai...
Nesta sexta-feira (06), começa o projeto Bossa & Jazz Convida. Na estréia, o guitarrista Armandinho Macedo (do lendário trio elétrico de Dodô e Osmar).
A passagem de Armadinho em Natal começa com um workshop de guitarra e bandolim na Livraria Siciliano, no Midway Mall. O workshop é para músicos e estudantes de música, começa às 15 horas. As inscrições são gratuitas, e já estão acontecendo na Siciliano.
O Bossa & Jazz Convida será na praça da Árvore, em Mirassol. As atrações serão Armandinho e Jubileu Trio. De graça. Começa às 20 horas. Aumenta o som!
Cantando & Conversando com Glorinha Oliveira
Mais uma edição supimpa do projeto Cantando & Conversando nesta sexta-feira. A convidada da noite será a cantora Glorinha Oliveira, que chega junto com seus 85 anos de canções. O bate-papo será conduzindo pelo escritor Tarcísio Gurgel.
A programação acontece no Zen Bar, em Pium (o bar fica na rota do sol, em frente ao ginásio poliesportivo). Começa às 20h30. O ingresso custa 5 pratas, é quase simbólico. O projeto tem à frente o produtor Nelson Rebouças. Cantando & Conversando é uma das boas coisas que tem acontecido neste chão do Rio Grande.
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