A seca prolongada baixa o níveis d´água nos reservatórios
prejudicando a geração de energia na hidreléticas deve encarecer a conta de luz.
Apesar de ter as tarifas reduzidas pela presidente Dilma a partir do mês que
vem, com a prorrogação dos contratos de concessão, o consumidor terá de arcar
com um novo custo na conta de luz: o "risco hidrológico".
O termo técnico indica um gasto extra que ocorre
principalmente em épocas de seca, quando a produção das hidrelétricas diminui e
a empresa é obrigada a comprar energia no mercado livre (cujos preços não são
regulados - leiam-se termelétricas, parques eólicos e solares e outros), para honrar seus compromissos com os clientes.
Nos contratos antigos, as elétricas tinham uma remuneração
maior pelo serviço prestado.Por isso, ficava a cargo delas arcar com o custo da compra
de energia se houvesse dificuldade para cumprir os compromissos.
Com a renovação das
concessões, a tarifa vai cair, na média, 20%, segundo compromisso do
governo federal. Porém, o consumidor passará a
assumir essa conta maior se for preciso comprar mais energia no mercado livre.
A mudança passará a valer a partir do dia 5 de fevereiro,
quando ocorre a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras e o
consumidor saberá se o desconto na tarifa realmente será o prometido. Se houver necessidade de ampliação da estrutura ou qualquer
novo investimento, o consumidor também terá que bancá-lo.
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