segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Poema de Walflan de Queiroz

Rimbaud
A Sanderson Negreiros

Não, não sofres mais no deserto do Harrar, a secura
Dos climas quentes e escaldantes.
Agora, qual suave rio, repousas numa planície.
Sei que em Marselha, tomaste um navio
Para uma viagem, cujo capitão tinha roupas negras da morte.
E eu te amo, cada vez mais como ao próprio Cristo em agonia,
Meu irmão Rimbaud, poeta, iluminado e santo.

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