Corda bamba
o poeta é mercador
traficante de caminhos
que vende raios,
sinfonias
e horizontes.
frugal mercador de eternidades
– porta a porto –
aos quatro cantos do luar
ao mar
ao ar
sob o tempo
e o temporal.
o poeta corre o risco
entre o amor livre
e a palavra.
está sempre atrás do pano
em plena corda bamba
do mistério.
e atravessa submerso as metrópoles
dos olhares
feito um louco solitário
que come fogo.
viva
ResponderExcluirgregory corso, salgado maranhão
viva o chão
viva os pulos
o poema-ópio
viva os paulos -
leminski e procópio!