Mesmo com o bonde da Festa do Boi 2012, o negócio parece que anda meio parado pros lados da Emater-RN. Por lá, os projetos andam parados. Falta dinheiro para execução. Os convênios com o governo federal minguaram. Falta fôlego nos escritórios regionais. Muitos programas comprometidos e uma turma boa de profissionais sem ter muito o quê fazer. Fica tudo na ilustração da tevê.
Quando pende para o produtor, ai é que o negócio desunera. No Rio Grande desvirtuaram o programa do leite. O estado atrasou os pagamentos e quebrou o segmento. O novo governo regateia e protela a conta. A pecuária leiteira enfrenta preços defasados. Quase os mesmos de 10 anos atrás. Os programas de incentivo à agricultura são rareados e com juros altos. Que o diga a fruticultura irrigada. Mesmo assim, os teimosos agropecuaristas seguem apostando na atividade rural, investem na tecnologia, assumem riscos, e vão fazendo a economia agrícola girar. Há ali uma patente identidade com o campo.
A exceção fica por conta os agricultores familiares e assentamentos rurais, que tem bons descontos no financiamento, rebate da dívida e prazos longos para pagar. E mesmo quando não pagam o governo perdoa a conta. Deixa o cabra com o nome limpo para fazer outra. Pois assim, o estado ensina que o calote vale à pena. Para uns.
Alguém disse que os direitos são iguais?
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