O Rio
Grande foi à Petrobras buscar petróleo e achou água.
Com os
poços produzindo cada vez menos, a Petrobras está retirando os investimentos no
estado. Mas a presidente da estatal, Graça Foster, no encontro de ontem com os políticos
do RN, prometeu dar uma “esquentadinha” nas atividades. Diz ela que vai recontratar
empreiteiras, retomar obras e reativar os empregos que caem vertiginosamente
desde o ano passado.
De lambuja,
ofereceu os poços profundos que deram n’água para o governo explorar o líquido
nestes tempos de seca. Um consolo. Mas que não deixa de ser uma boa.
A crise no
setor cresce, os contratos estão sendo cancelados com empreiteiras, e quase duas mil
demissões, segundo o sindicato dos petroleiros. Dias recentes 360 engenheiros e
técnicos da Petrobras foram remanejados para outras regiões produtoras de
petróleo no país.
A verdade é
que Petrobras que sempre teve um perfil técnico foi politizada no governo Lula,
usada até no controle da inflação, e deu no que deu. Os ativos da empresa
caíram a níveis nunca vistos; as ações despencaram no mercado, e agora
a presidente Dilma corre atrás do prejuízo. Botou a engenheira Graça Foster na
direção para fazer a correção de rumo. Isso implica em cortes e
redirecionamento orçamentário, e venda de patrimônios menos lucrativos. É o
que se vê ultimanente.
Com a
produção em queda, Mossoró acabou entrando na panela dos baratos. A tendência futura é de investimentos
menores para manutenção dos poços perfurados e ainda viáveis. Como o petróleo é
um bem finito, a morte está anunciada.
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