quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Os deputados sem-vergonha

Divergiu

Por François Silvestre

 

A Câmara dos Deputados divergiu da moral. Da ética. Do senso comum. Manteve o mandato de um condenado em última instância. Que autoridade pode ter uma instituição que age ao arrepio do mais elementar princípio da cidadania, da democracia, da moral pública? O Supremo condena alguém, que está legalmente preso, e a Câmara dos Deputados cospe na legalidade do julgamento. Sei não, mas esse deveria ser um motivo bem plausível para levar a turma de volta às ruas.

Mais François no: http://portalnoar.com/francoissilvestre/


A Câmara dos Deputados divergiu da moral. Da ética. Do senso comum. Manteve o mandato de um condenado em última instância. Que autoridade pode ter uma instituição que age ao arrepio do mais elementar princípio da cidadania, da democracia, da moral pública? O Supremo condena alguém, que está legalmente preso, e a Câmara dos Deputados cospe na legalidade do julgamento. Sei não, mas esse deveria ser um motivo bem plausível para levar a turma de volta às ruas. - See more at: http://portalnoar.com/francoissilvestre/#sthash.ZFnbG97v.dpuf
A Câmara dos Deputados divergiu da moral. Da ética. Do senso comum. Manteve o mandato de um condenado em última instância. Que autoridade pode ter uma instituição que age ao arrepio do mais elementar princípio da cidadania, da democracia, da moral pública? O Supremo condena alguém, que está legalmente preso, e a Câmara dos Deputados cospe na legalidade do julgamento. Sei não, mas esse deveria ser um motivo bem plausível para levar a turma de volta às ruas. - See more at: http://portalnoar.com/francoissilvestre/#sthash.ZFnbG97v.dpuf

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A mordaça do Ibama e a liberdade do Novo Jornal

Uma estabanada sem tamanho essa do Ibama do Rio Grande do Norte ao acionar a Justiça no sentido de obrigar o Novo Jornal a publicar na manchete principal de capa uma manchete editada pelo órgão federal. Dói quando rio, diria meu bom amigo Ailton Medeiros. 
 
O Ibama age o melhor sentido ditatorial querendo cercear a liberdade de expressão à força judicial. Age assim, depois de refugar por várias vazes a reportagem do jornal para explicar-se sobre o caso da apreensão do barco japonês (e a carga de atum) contratado por uma empresa de pesca natalense, e ao que consta, estava devidamente regularizado perante as normas brasileiras. 

O Novo Jornal, naquela ocasião, estava tão somente cumprindo o serviço rotineiro da imprensa de informar os fatos que acontecem à sociedade. Nada mais, nada demais. Ademais, creio que o caso poderia ser contornado sem mais melindres, numa boa conversa com a direção do jornal. Não houve iniciativas. 

Mas o pior veio a cavalo com a Justiça dando causa ao Ibama. Enquanto o Novo Jornal recorre à instância superior contra o ato corrosivo a liberdade da imprensa brasileira pelo Ibama, que deve sonhar ainda com os gestos vencidos do stalinismo integralista. O jornal, como eu, também acredita na boa Justiça. E acreditando liberdade dos homens fico do lado do Novo Jornal.  

O governo socialista brasileiro - e seu ramal neste Rio Grande - deveria intervir em nome do bom senso, afinal é ele quem manda no Ibama. 

Se moda pega, “tamos fu”.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Circuito Trans-Forme com Silvério Pessoa e Mamelungos e outras cositas neste 28

O Circuito Trans-Forme baixa nesta quarta-feira (28) em Natal trazendo os shows dos pernambucanos Silvério Pessoa e da banda Mamelungos, além de palestras na área cultural (música, contemporaneidade e produção). As apresentações acontecem a partir das 14h30, no auditório da Biblioteca Zila Mamede, e às 19h30, no caminhão-palco estacionado na Praça Cívica do Campus da UFRN.

O projeto passa por quatro cidades nordestinas (Natal, João Pessoa, Caruaru e Maceió). É um projeto com incentivo do Funcultura do Estado de Pernambuco (Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo de Pernambuco).  O Circuito Trans-Forme pretende contribuir para a formação de novos propagadores culturais. Sempre com acesso gratuito.


Palestras:

SILVÉRIO PESSOA: “Música e Empreendedorismo: Estratégias de administração de um artista independente no mercado da música globalizada”. Entre Entre 14h30 e 15h30.

KARINA HOOVER (produtora executiva dos shows): “Produção Cultural: Vivências de produção em diversas atividades, sob o olhar de contratante e contratada”. Entre 15h30 e 16h.

MAMELUNGOS: “Fazer música nos dias de hoje”. Como iniciar uma carreira nos dias atuais e se promover. Entre 16h e 17h30.



Shows:

Silvério Pessoa e Mamelungos: nesta quarta-feira (28), às 19h30, no Pátio do Campus da UFRN, com acesso livre.


Silvério Pessoa é um multiartista, cujos trabalhos têm o coração fincado nas raízes e tradições, mas com o olhar constantemente voltado para as últimas tendências mundiais, seja em novas mídias ou sonoridades. Com sete discos da carreira solo, um DVD, livro, Silvério busca uma motivação para a construção de todos os projetos em que se envolve, elementos que possam deixar algo a mais para o público. Em letras, poesias musicadas e no hibridismo de seu som, o artista representa uma geração comprometida com a arte “educadora” e transformadora.


Mamelungos é uma das grandes surpresas da música pernambucana nos últimos anos. Nasceu, como várias outras bandas, a partir de uma amizade entre seus jovens integrantes. A particularidade desse grupo é que todos são grandes vocalistas, instrumentistas e compositores, cada um com estilo próprio, o que confere à banda uma pluralidade que se tornou sua identidade. Após a participação em um projeto da internet, os Mamelungos ampliaram e consolidaram seu público através das redes sociais, expandindo seu sucesso para além das fronteiras de Pernambuco.




Fonte: UFRN/Divulgação

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Há um rumor de tratores nos campos




As ameixas rosas estão em flor.
Olha: as macieiras em flor.
Amados, esta é a estação do amor.
Os passarinhos cantando no pátio.
As estradas cheiram a asfalto recém regado
E os carros passam com garotas sorrindo.
Olhe: a estação do amor chegou.
Todo pássaro voa perseguido por outro.

Ernesto Cardenal

Os ratos pulam fora do navio



O PMDB sai da jogada e deixa o Governo DEM no RN. 
Uma saída de conveniência, porque nunca houve ideologia, e uma vez que está chegando 2014, o PMDB precisa continuar tendo platéia pra jogar. 

As bases aliadas reclamam que morrem à míngua, enquanto o governo do DEM é um barco com vazamento no casco que segue à deriva, mas sem dar ouvidos a ninguém. Assim, o PMDB já quase tarde pula fora do barco, não quer arriscar a pele com a governadora Rosalba nas eleições potiguares, muito menos perder a boquinha lhe cabe na política nacional.   

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Desde a montanha



Tomas Tranströmer

Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
“Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.”
Isso dizem as velas brancas.

“Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.”
Isso dizem as velas brancas.

Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
“Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.”
Isso dizem as velas brancas.


(1962)

Sexta com forró no clube

O forró de pé de serra dá o tom na programação da Sexta da Música no Clube de Engenharia do RN. A atração será o cantor Raimundo Flor e seus Cabras da Peste. Começa pelas 21h da sexta-feira, na sede do Clube, que fica vizinho à Cidade da Criança (Clube dos Radioamadores), no Tirol. A entrada é franca para os profissionais e amigos da engenharia. 

Puxe o fole sanfoneiro
Bote o fole pra troar 
Bote quente candieiro 
E a nêgada pra dançar.
 

A manhã acorda na manha

Quando seca na seca

Coluna do César Santos, no Jornal de Fato.


O açude Martelo, que abastece o município de Ipueira, está seco. Por consequência, a Caern suspendeu o fornecimento de água, e avisou que não emitirá o recibo de conta no final do mês.



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Fundi uma bala

Gunnar Ekelöf

Fundi uma bala para ti
Para te atingir no meu próprio coração
É de pedra, talhada por forçados
É de chumbo, temperado no sangue
É de ferro, temperada no mel
É de minério, talhada
Em toscas mordeduras
Para mais dilacerar
Para que sintas enfim
O que quer dizer morte de amor.


(Poeta sueco, 1903-1968)

Quando a sala vira chiqueiro e o deputado fala do bode



O deputado Fernando Mineiro (PT) defende que o debate sobre a crise financeira do Estado e os cortes orçamentários do governo Rosalba Ciarlini & Rosado se estenda sobre as causas e medidas para enfrentá-las, visto que, a situação parece que está pra lá de ruim.

Mineiro comparou a situação dizendo dos cortes com a história do bode na sala, que diz que para resolver um problema é preciso criar artificialmente outro maior.  “Nós não devemos contribuir para aumentar o papel do bode na sala, porque ao fazer o acordo do corte no orçamento, a situação financeira do Estado vai continuar. O que temos que discutir são as causa dessa situação e as ações pra enfrentar isso”, diz o deputado, chamando as ordens.  

O chato é que no plenário tem alguns que se fazem moucos e gostam de fazer sala aos bodes.