Uma estabanada sem tamanho essa do Ibama do Rio Grande do Norte
ao acionar a Justiça no sentido de obrigar o Novo Jornal a publicar na manchete principal de capa uma
manchete editada pelo órgão federal. Dói quando rio, diria meu bom amigo Ailton
Medeiros.
O Ibama age o melhor sentido ditatorial querendo cercear a
liberdade de expressão à força judicial. Age assim, depois de refugar por
várias vazes a reportagem do jornal para explicar-se sobre o caso da apreensão do barco
japonês (e a carga de atum) contratado por uma empresa de pesca natalense, e ao que consta, estava devidamente regularizado
perante as normas brasileiras.
O Novo Jornal, naquela ocasião, estava tão somente cumprindo o
serviço rotineiro da imprensa de informar os fatos que acontecem à sociedade. Nada mais, nada
demais. Ademais, creio que o caso poderia ser contornado sem mais melindres, numa boa conversa com a direção do jornal. Não houve iniciativas.
Mas o pior veio a cavalo com a Justiça dando causa ao Ibama.
Enquanto o Novo Jornal recorre à instância superior contra o ato corrosivo a
liberdade da imprensa brasileira pelo Ibama, que deve sonhar ainda com os
gestos vencidos do stalinismo integralista. O jornal, como eu, também acredita
na boa Justiça. E acreditando liberdade dos homens fico do lado do Novo Jornal.
O governo socialista brasileiro - e seu ramal
neste Rio Grande - deveria intervir em nome do bom senso, afinal é ele quem manda
no Ibama.
Se moda pega, “tamos fu”.
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