Então é assim. O Maranhão manda depositar os resíduos industriais dele no Rio Grande do Norte e fica por isso mesmo. O Maranhão agora produz suas riquezas industriais e os dejetos eles mandam para para o Aterro Sanitário da Braseco, na região da Grande Natal.
O desenvolvimento vai para o Maranhão e o lixo é exportado para a província do Rio Grande. PQP. Quem pariu Mateus que balance. Pior é o solo potiguar ficar sendo contaminado ainda mais com o lixo produzido em outro estado e ninguém dizer nada.
Com exceção do vereador natalense Fernando Lucena, que denunciou a negociata, não ouvi até agora, um pio sequer da classe política sobre o assunto. Nem dos prefeitos dos municípios da Grande Natal, de Natal – que é o carro chefe e é do Partido Verde, pelo menos teoricamente - nem a governadora Rosalba, nem os deputados estaduais, deputados federais e muito menos dos senadores. Nada. Absolutamente nada.
Nenhum movimento ambientalista se pronunciou. Nenhum movimento social saiu em defesa de preservação mínima do solo potiguar. O Estado já tem suas fontes poluidoras para tomar conta e tentar controlar. Ficar agora recebendo o lixo dos outros é demais. É mesmo de lascar.
Os interesses capitalistas da Braseco não podem ficar acima do bem e do mal. Até porque a Braseco é uma concessionária do aterro sanitário de três municípios da Grande Natal. Nâo é a dona do pedaço. Os interesses do Rio Grande do Norte serão sempre maiores. E será mesmo que interessa ao Rio Grande do Norte virar lixeira industrial do Maranhão? Se assim for, o governo precisa se justificar perante a população.
Eu também saber!
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