Confissão: não mais te amo!
Como
um estilete, um punhal
Um
serviçal que insulta o amo
O
amor estendido no varal
Submissão:
aceito o não-amor
Como
uma sina, um fado
Como
quem destroça uma flor
E
engole o espinho sagrado
Redenção:
o amor morre!
Como
morre a esperança
Hoje
a indiferença me socorre
E
o descaso me convida à dança.
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