O governo
do estado está de volta com a conversa de vender o Estádio Juvenal Lamartine,
no Tirol, por R$ 30 milhões, para, com o dinheiro construir um hospital e um
novo estádio na zona norte de Natal.
É mentira.
Porque todo mundo sabe que R$ 30 milhões não são suficientes para construir um
hospital decente.
É mentira.
Porque todo mundo sabe que R$ 30 milhões não dar para construir um estádio
decente.
É mentira
também, que não há solução de engenharia para fazer as adaptações necessárias
para o velho estádio voltar a ser de uso profissional. Existe sim, a engenharia e a
arquitetura tem a soluções tecnológicas, é só querer e procurar.
É verdade
que há sinais de má-fé.
Ademais,
para que construir um novo estádio se já está sendo construída a Arena das
Dunas? Estampa ai o contraditório.
Será que o
governo do estado vai construir outro estádio para concorrer com o consórcio
empresarial capitaneado pela OAS, que vai explorar a Arena das Dunas nos
próximos 20 anos, numa concessão negociada com próprio governo? Estranha
equação.
Será que cidade
vai mesmo precisar de mais outro estádio, depois que a Arena das Dunas estiver
concluída? Depois que Arena do Dragão,
do América Futebol Clube estiver pronta, e o Frasqueirão de vento em popa?
Por fim,
não é tarde lembrar que o velho JL é patrimônio histórico de Natal, tombado
pelo município. Não pode ser vendido assim na banalidade. E ainda tem função no
futebol potiguar nas categorias de base e divisões inferiores. Deve continuar sendo
um campo de futebol.
A quem
interessa a venda do velho estadinho encravado na área nobre do Tirol?
A quem o
governo confessa?
* O termo brejeira
na política norte-riograndense em meados do século XX era sinônimo de fraude eleitoral. Sumiço das
urnas (Não havia urna eletrônica) e falsificação dos mapas eleitorais.
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