A cada maré um novo escombro
As calçadas vão caindo aos pedaços
O mar vai engolindo a areia
Esfomeado por aquilo que é seu.
Os coqueiros não sentem mais o bafejo do vento
Tombam junto com os postes elétricos
Levando a energia do lugar.
As tainhas ainda circulam no remanso da baía
Despistando as velhas redes de pescar
E o morro do careca
Segura o viço enquanto pode.
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